sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Só para Ti Criança...

Guida:

Em mémória dos nossos tempos de universidade aqui vai alguns dos teus poemas.

"Criança Tu És Um Doce"

Criança, palavra doce
Canção que fala de amor
Teu rosto pequeno nos diz
Criança jamais sua dor

Tu és fantasia sem medo
Criança com medo da vida
Agarra-te a ela e sorri
Criança não estejas perdida

Criança de longe
Tão perto estás hoje
Do meu pensamento
E neste país
Onde eu sou feliz
Te quero ajudar
Eu daria tudo
O que há neste mundo
Para não te ver chorar

Tu cantas, sorris
E falas e contas
Que é bom perdoar
Ensina coragem aos homens
E diz-lhes para não guerrear

Conta-lhes do que és capaz
Falando de alma e coração
Não os deixem destruir com ódio
As palavras, tão belas que são

E fala-los acreditar
Que não és um adulto
Mas uma criança
Que em paz quer brincar

Homens deste mundo
Não podem esquecer
Que a criança sem paz e amor
Não pode viver



Escrito por: Ana Margarida Silva



"Ser Criança"

Sou vosso filho
E posso errar
Sou pequenino
E estou a aprender
De que é feito o Mundo
Onde eu vou viver

Sou vosso filho
E quero aprender
Mas para isso
Não tenham pressa
Deixem-me crescer

Se são meus amigos
Mais do que pais
Que em mim podem mandar
Não se esqueçam que não sou um adulto
E fato e gravata não tenho de usar

Se tenho um irmão
E ele sabe mais do que eu
Não sou eu o burro
E ele o espertalhão

Não somos iguais
E isso não podem esquecer
Se são meus pais
Dêem-me tempo e espaço para aprender

Não me deixem só
Há sítios bonitos
Onde posso ficar
Ficar e aprender
Que quando eu crescer
Posso ser como vós

Se isto e amor
A mim chegar
Podem acreditar
Que aos lábios de uma criança
Um lindo sorriso acabou de chegar


Escrito por: Ana Margarida Silva




"Viva os Desenhos Animados”


Eu gosto de ver televisão
Sentadinha no sofá
Gosto daquela emoção
Mas não gosto da guerra e da confusão


O que mais gosto de ver
Na televisão
São os desenhos animados
Que são muito engraçados


Desenhos animados eu gosto de vocês
São a minha companhia
Quando os meus pais
Saem com a minha tia


Não gosto de desenhos que tenham mauzões
Não acho piada aos que são ladrões
Gosto daqueles que espalham o bem
Os desenhos animados são o melhor que a criança tem


Meus amigos vou pedir-lhes um favor
Este palco está iluminado
Eu quero que dêem muito amor
Aos grandes heróis do desenho animado



Escrito por: Ana Margarida Silva



“No caminho para a escola”


Encontro sempre um velhinho
No meu caminho para a escola
É muito pobrezinho
Com seu cajado e sacola


Eu atiro de longe um beijinho
Que é mais doce do que a esmola
O pobrezinho lá fica
Com seu cajado e sacola


Não queria ver
Quando vou par a escola
Um pobrezinho
Com seu cajado e sacola


Ele sorri contente
De alegria com certeza
Parece que de repente
Esqueceu sua pobreza


Meninos que vão à escola
Assim como eu fixem esta lição
A melhor esmola
É a que sai do coração


Escrito por: Ana Margarida Silva




“A Vida dos Passarinhos”


Os passarinhos tão bonitinhos
Com seus chilreios
Alegram os campos
E os nossos passeios


Com cuidado apurado
Constróem os ninhos
Com muito amor e jeitinho
Para deitar os filhinhos


Passarinhos meus amigos
São muito queridos
Têm cuidado e carinho
Quando colocam os ovos dentro do ninho


O tempo passa
São horas minutos e segundos
Parece magia
E ao fim de algum tempo que grande alegria


Há um bater de asas
Todos se agitam
Dentro do ninho surgem cabecitas
Muito pequenitas

Escrito por: Ana Margarida Silva






“No quintal da minha avó”

No quintal da minha avó
Um galo todo emproado
Põe a casa em alvoroço
Com seu canto esganiçado

Este galo é muito tonto
Pensa que é tenor
Com seu canto esganiçado
Tem mais é que ir ao doutor

A avó o galo baptizou
Com o nome de mauzão
Assenta-lhe muito bem
Pois ele não tem coração

No quintal da minha avó
Há muita bicharada
Mas a história mais engraçada
É a do galo que faz muito desafinado
Co corócóco.....

As galinhas coitadas
Ainda tontas de sono
Acordam estremunhadas
Ouvindo o chamar do dono

Os pintainhos então
Sentindo aquela algazarra
Todos cheios de aflição
Cada qual à mãe se agarra

Escutaram a história
De um galo todo emproado
Que se julgava tenor
E que tanto se esganiçou que acabou no doutor

Escrito por: Ana Margarida Silva




























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