domingo, 21 de março de 2010

mensagem

"Perdida... é como me sinto hoje... Este sentimento já tem-me acompanhado alguns dias, isto tudo porque presinto mais uma vez acontecimentos importantes na minha vida..." adpatado Susy

Mais tarde vão perceber o porquê da citação. Contudo, precisava de escrever neste meu pequeno espaço que surge, neste momento, como o depósito de muitas emoções, sentimentos e principalmente DECISÕES que vou dar à minha vida.

Sinto que o meu caminho vai levar outra vez uma volta de 180 º graus.

Um grande beijo a todos aqueles que me ouvem deste lado.

Rita

sábado, 20 de março de 2010

áreas da sala


Modelo curricular de Educação Pré- Escolar da Escola Moderna
Sérgio Niza
As áreas básicas desenvolvem-se: num espaço para biblioteca e documentação; numa oficina de escrita e reprodução; num espaço de laboratório de ciências e experiências; num espaço de carpintaria e construções; num outro de actividades plásticas e outras expressões artísticas; e ainda num espaço de brinquedos, jogos e “faz de conta”.
A biblioteca, pequeno centro de documentação, dispõe geralmente de um tapete com almofadas que convidam à consulta dos documentos que aquela contém, para além de livros e revistas, trabalhos produzidos no âmbito das actividades e projectos das crianças que frequentam actualmente o jardim-de-infância ou de outras crianças que já o frequentaram e dos amigos correspondentes ou de outras escolas. E esta fonte de documentos que serve de apoio a grande parte dos projectos a realizar.
A oficina de escrita integra a máquina de escrever e, sempre que possível, a prensa Freinet ou o computador com impressora, o limógrafo ou outro qualquer dispositivo de reprodução de textos e de ilustração. Aí se expõem, de preferência, os textos enunciados pelas crianças e captados para a escrita pela educadora e as tentativas várias de pré-escrita e escrita realizadas nesse espaço ou noutro qualquer.
O atelier de actividades plásticas e outras expressões artísticas integra os dispositivos para a pintura, desenho, modelagem e tapeçaria.
A oficina de carpintaria serve para a produção de construções várias, improvisadas ou concebidas para servir outros projectos, como, por exemplo, a montagem de maquetas ou de instrumentos musicais.
O laboratório de ciências proporciona as actividades de medições e de pesagens, livres ou aplicadas (com medidas de capacidade, de comprimento, balanças, etc.), criação e observação de animais (aves, peixes, coelhos, etc.), roteiros de experiências em ficheiros ilustrados, o registo das variações climatéricas (mapa do tempo) e outros materiais de apoio ao registo de observações e à resolução de problemas no âmbito da iniciação científica.
O canto dos brinquedos inclui outras actividades de “faz de conta” e jogos tradicionais de sala. E neste espaço que as crianças dispõem de uma arca que guarda roupas e adereços que as ajudam a compor as suas personagens para actividades de “faz de conta” e projectos de representação dramática. Por vezes, integra uma tradicional casa de bonecas.
A cozinha, ou um espaço de substituição, polariza as actividades de cultura e educação alimentar e nela se encontram livros de receitas para crianças e utensílios básicos para confecção rudimentar de alimentos. Aí se expõem, também, regras de higiene alimentar enunciadas e ilustradas pelas crianças e algumas normas sociais de estar à mesa.
A área polivalente é constituída por um conjunto de mesas e cadeiras suficientes para todo o tipo de encontros colectivos do grande grupo (acolhimento, conselho, comunicações e outros encontros) e que vai servindo de suporte para outras actividades de pequeno grupo, ou individuais ou de apoio do educador às tarefas de escrita e de leitura ou de qualquer outro tipo de ajuda a projectos e actividades que se vão desenrolando a partir das áreas respectivas. Cada uma destas áreas de actividades deverá aproximar-se o mais possível dos espaços sociais originais e utilizar os materiais autênticos, com excepção, naturalmente, do centro dos brinquedos como área de jogo e “faz de conta”.
Evitamos os ambientes de educação com miniaturas pela sua condição infantilizante.
Cada uma dessas áreas deverá reproduzir, portanto, um estúdio ou oficina de trabalho, em tudo aproximado dos ambientes de organização das sociedades adultas.
O ambiente geral da sala deve resultar agradável e altamente estimulante, utilizando as paredes como expositores permanentes das produções das crianças onde rotativamente se revêem nas suas obras de desenho, pintura, tapeçaria ou texto. Será também numa das paredes, de preferência perto de um quadro preto à sua altura, que as crianças poderão encontrar todo o conjunto de mapas de registo que ajudem a planificação, gestão e avaliação da actividade educativa participada por elas.
Aí se disporão o Plano de Actividades, a Lista Semanal dos Projectos, o Quadro Semanal de Distribuição das Tarefas de manutenção da sala e de apoio às rotinas, o Mapa de Presenças e o Diário do grupo. Este conjunto de instrumentos de monitoragem da acção educativa poderá ser completado por outros, se a sua utilização puder ser participada pelos educadores e pelas crianças.
O Plano de Actividades é constituído por um mapa de duas entradas, onde na coluna da esquerda se alinham verticalmente os nomes dos alunos e na linha horizontal superior se ordenam as actividades directamente propiciadas pelos instrumentos e materiais que integram as áreas educativas (leitura, escrita, imprensa, pesagens, medições, construções, pintura, etc.). Este plano é normalmente completado pela Lista
Semanal de Projectos, onde se registam os nomes (assunto) dos projectos, seguidos dos nomes das crianças que integram esse trabalho e eventualmente a previsão do tempo de duração (horas ou dias da semana).
Os projectos caracterizam-se por uma cadeia de actividades que se têm de “desenhar” mentalmente. Trata-se de uma acção planeada mentalmente para responder a uma pergunta que fizemos. A característica fundamental de antecipação do processo de actividades torna fundamental a estimulação deste tipo de trabalho que pressupõe a passagem da actividade escolhida para um conjunto de actividades ordenadas para um fim (resposta a um problema) e que as crianças deverão explicitar (representar) antecipadamente, mesmo que de forma aproximada. Muitas actividades podem inspirar projectos, desde o texto livre às construções na carpintaria. A maior parte dos projectos, porém, costuma desencadear-se a partir da conversa de acolhimento da manhã, onde muitas notícias trazidas pelas crianças se podem transformar em
projectos de estudo, de desenvolvimento e clarificação de problemas vividos (interrogações e perguntas) e até de formas de intervenção na vida da comunidade para transformação de situações que merecem mudança.

sexta-feira, 19 de março de 2010

cama de bebé


O departamento de pediatria do Hospital Universitário de Bruxelas, na Bélgica, desenvolveu um berço capaz de evitar o bolçar, um problema estomacal que afecta um entre cada cinco bebés e pode causar irritação no esófago, avançou hoje a BBC.
A técnica, descrita na última edição da revista especializada Archives of Disease in Childhood, do British Medical Journal , consiste em fazer com que a criança durma de barriga para cima e inclinada em um ângulo de 40 ou 50 graus.
«Quando o estômago do bebé está cheio, os líquidos estomacais sobem ao esófago, provocando o bolçar. A inclinação proporcionada pelo berço é ideal para evitar que isso aconteça, sem maior desconforto para o recém-nascido», explica Yvan Vandenplas, um dos inventores do berço.
Os benefícios foram observados em um estudo realizado com 25 bebés de três semanas a três meses de idade que não respondiam aos tratamentos convencionais com medicamentos ou alimentação especial.
Depois de uma semana a utilizar o novo berço, 75 por cento dos bebés reduziu o índice de refluxo.
«Tendo em conta o período de desespero entre os pais quando seus bebés não param de chorar, o berço oferece uma solução muito mais rápida que os tratamentos convencionais, pois as melhoras começam a ser observadas logo no primeiro dia de uso», afirma Vandenplas.
Contudo, o estudo encontra-se ainda numa fase preliminar e o berço precisa ainda de ser testado num grupo mais alargado de bebés.

A avaliação no pré- escolar

À Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular têm chegado várias questões relacionadas com a avaliação na Educação Pré-Escolar que constituem uma preocupação actual dos profissionais de educação de infância. Esta problemática decorre de um conjunto de factores que podem ser equacionados a diferentes níveis, tendo em consideração:

- as solicitações dos Conselhos Executivos e Pedagógicos dos Agrupamentos no que respeita “a avaliação das competências básicas do desenvolvimento das crianças em idade pré-escolar”;

- a necessidade sentida pelos educadores de adequar o processo educativo e reformular os projectos curriculares;

- as solicitações relativas à avaliação individual de cada criança que transita da Educação Pré-Escolar para o 1º Ciclo.

Tendo em vista uma harmonização de orientações que permitam estabelecer um quadro de referência para a actuação dos docentes, a Direcção Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular pretende esclarecer os Órgãos de Administração e Gestão dos Agrupamentos, Direcções dos Estabelecimentos da Rede Nacional de Educação Pré-Escolar, bem como todos os docentes implicados no processo, no sentido de clarificar procedimentos e práticas organizativas e pedagógicas relativamente à avaliação na Educação Pré-Escolar.

O princípio consensualmente partilhado de que a avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa em cada nível de educação e de ensino implica princípios e procedimentos de avaliação adequados à especificidade de cada nível. A Educação Pré-Escolar tem especificidades às quais não se adequam todas as práticas e formas avaliativas utilizadas tradicionalmente noutros níveis de ensino.

Nos termos das Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (Despacho n.º 5220/97, de 4 de Agosto), “avaliar o processo e os efeitos, implica tomar consciência da acção para adequar o processo educativo às necessidades das crianças e do grupo e à sua evolução. A avaliação realizada com as crianças é uma actividade educativa, constituindo também uma base de avaliação para o educador. A sua reflexão, a partir dos efeitos que vai observando, possibilita-lhe estabelecer a progressão das aprendizagens a desenvolver com cada criança. Neste sentido, a avaliação é suporte do planeamento” (v. p. 27).

A avaliação na Educação Pré-Escolar assume uma dimensão marcadamente formativa, pois trata-se, essencialmente, de um processo contínuo e interpretativo que se interessa mais pelos processos do que pelos resultados e procura tornar a criança protagonista da sua aprendizagem, de modo a que vá tomando consciência do que já conseguiu e das dificuldades que vai tendo e como as vai ultrapassando. A Educação Pré-Escolar é perspectivada no sentido da educação ao longo da vida, assegurando à criança condições para abordar com sucesso a etapa seguinte.

Avaliar é um acto pedagógico que requer uma atitude e um saber específico que permitam desenvolver estratégias adequadas, tendo em conta os contextos de cada criança e do grupo no respeito pelos valores de uma pedagogia diferenciada. Neste sentido, compete ao educador:

· Conceber e desenvolver o respectivo currículo, através da planificação, da organização e da avaliação do ambiente educativo, bem como das actividades e projectos curriculares com vista à construção de aprendizagens integradas (Perfil Específico de Desempenho do Educador de Infância, Decreto-Lei n.º 241/2001, de 30 de Agosto).

· Avaliar, numa perspectiva formativa, a sua intervenção, o ambiente e os processos educativos, bem como o desenvolvimento e as aprendizagens de cada criança e do grupo (Perfil Específico de Desempenho do Educador de Infância, Decreto-Lei n.º 241/2001, de 30 de Agosto).

· Estabelecer de acordo com o seu projecto pedagógico/curricular, os critérios que o vão orientar na avaliação tanto dos processos como dos resultados.

· Utilizar técnicas e instrumentos de observação e registo diversificados que possibilitem sistematizar e organizar a informação recolhida (registos de observação, portefólios, questionários, entrevistas, cadernetas informativas…), permitindo “ver” a criança sob vários ângulos de modo a poder acompanhar a evolução das suas aprendizagens, ao mesmo tempo que vai fornecendo ao educador elementos concretos para a reflexão e adequação da sua intervenção educativa.

· Escolher e dosear a utilização de técnicas e instrumentos de observação e registo, tendo em atenção as características de cada criança, as suas necessidades e interesses, bem como os contextos em que desenvolve as práticas. Considerando que a avaliação é realizada em contexto, qualquer momento de interacção, qualquer tarefa realizada pode permitir ao educador a recolha de informação sobre a criança e o grupo.

· Comunicar aos pais e encarregados de educação, bem como aos educadores/professores o que as crianças sabem e são capazes de fazer, através de uma informação global escrita das aprendizagens mais significativas de cada criança, realçando o seu percurso, evolução e progressos.

Importa salientar que a avaliação comporta vários momentos: planificação, recolha e interpretação da informação e adaptação das práticas e processos que serão objecto de reformulação sempre que necessário.

A avaliação, considerada uma componente integrada do currículo da Educação Pré-Escolar, envolve momentos de reflexão e decisão sobre o projecto pedagógico/curricular.

Tendo como principal função a melhoria da qualidade das aprendizagens, a avaliação implica, no quadro da relação entre o jardim-de-infância, a família e a escola, uma construção partilhada que passa pelo diálogo, pela comunicação de processos e de resultados, tendo em vista a criação de contextos facilitadores de um percurso educativo e formativo de sucesso.

Constituindo a avaliação um elemento de apoio estratégico ao desenvolvimento / regulação da acção educativa, permite, por um lado, analisar o percurso efectuado, na sua globalidade, e, por outro lado, perspectivar o futuro. O relatório final de avaliação do projecto desenvolvido no Jardim-de-infância, elaborado pelo educador, deverá ficar acessível para consulta no estabelecimento.

A educação pré-escolar em Portugal

A educação pré-escolar em Portugal
Concepções oficiais, investigação e práticas
Maria de Lourdes Dionísio*Iris Pereira

Resumo

Neste texto, apresentam-se e discutem-se os princípiosteóricos, relativos ao desenvolvimento verbal e àaproximação à expressão escrita, subjacentes àsOrientações Curriculares para a educação pré-escolar emPortugal. Na medida em que tais orientações não são mais do que declarações de intenção, não explicitando nementendimentos teóricos nem estruturando a acção doseducadores, centramo-nos, num primeiro momento, no conceito de “competência linguística” para, num segundomomento, darmos conta do modo como, nos jardins de infância, se dá forma a tais orientações. Especial atenção é concedida a investigações nacionais recentes que, para alémdo conhecimento produzido, têm sustentado os processos de formação inicial e contínua, colmatando, nos contextoslocais o vazio das Orientações Curriculares oficiais.
Consultar:
http://209.85.229.132/search?q=cache%3Abvv41fRpX-UJ%3A195.23.38.178%2Fcasadaleitura%2Fportalbeta%2Fbo%2Fdocumentos%2Fot_educa_pre_escolar_a_C.pdf+educa%C3%A7%C3%A3o+pr%C3%A9-escolar+em+portugal&hl=pt-PT&gl=pt

Mais uma louca aventura

Enfim uma louca aventura com bebés, uns doces!!!!